Por:Ana Flávia Tornelli
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jun 2019
De acordo com o Sindipeças, entidade que reúne os fabricantes do setor, a balança comercial de autopeças registrou déficit de US$ 1,7 bilhão no período de janeiro a maio. O valor é 40% menor que o anotado nos mesmos meses do ano passado, assim como já acontecia no acumulado até abril. Todavia, a balança menos deficitária em 2019, deve-se à queda de 17,9% nas importações.
As compras externas somaram US$ 4,8 bilhões já as vendas ao exterior cresceram apenas 2%, somando US$ 3,1 bilhões. As exportações também sofrem os efeitos da crise na Argentina.
A Argentina ultrapassou os Estados Unidos e voltou a ser o principal destino das autopeças brasileiras no acumulado até maio, mas, ainda assim, os US$ 666,8 milhões enviados à Argentina no período resultaram em queda de 29,8% mediante os mesmos cinco meses do último ano.
A China, seguindo no caminho oposto, se mantém como principal fornecedor de autopeças para o Brasil, mas os US$ 710,1 milhões negociados resultaram em queda de 2,8% no período frente os cinco meses do ano passado. Houve quedas mais expressivas nas importações de outros fornecedores tradicionais. As compras da Alemanha recuaram 12,4%, as dos Estados Unidos caíram 29,1% e as do México, por sua vez, 32,5%.
Os dados foram divulgados no site da Automotive Business.